Cá estou, na capital nacional

Chegamos tranquilo no aeroporto Washington Dulles International Airport (IAD) às 6h20, pouco antes do previsto, graças às forças dos ventos, literalmente.

A tranquilidade acabou logo em seguida, quando cheguei na fila da imigração. Meu vôo deve ter desembarcado uns 200 passageiros. Foram para a fila de não-cidadãos umas 100 pessoas. Logo em seguida, chegou outro vôo da Europa e mais um da �frica, todos em aviões de grande porte. Todo mundo na mesma fila. Adivinhe quantos oficiais de imigração trabalhando? Um! A média para cada pessoa é de uns três minutos, para umas perguntinhas básicas, impressão digital digital (isso mesmo, sem tinta) e um sorriso para a foto.

Fiquei em torno de 90 minutos na fila. No fim, apareceram mais dois oficiais para atender, o que deu uma acelerada. Atrás de mim, ainda ficou muita gente. Um monte de gente perdeu vôo de conexão por causa dessa demora. Mas é melhor nem reclamar, a não ser que você queira ser deportado.

Minha imigração foi muito rápida, principalmente porque meu visto é de negócios (10 anos) e foi a terceira vez que passei por isso. Pedi estadia para 16 dias, me deram 90. Cortesia da casa. 🙂

Imaginei que após a imigração eu iria passar para o screening da TSA (órgão que fiscaliza bagagens). Pensei isso porque na primeira vez que entrei nos EUA, perdi quase duas horas em Miami com a TSA porque o equipamento detector de qualquer-coisa-não-desejada insistia em apitar na minha mala. Felizmente era alarme falso. Mas aqui nem vi TSA nenhuma. Pegaram meu formulário de aduana e me deram bom dia. Antes que me perguntem, em nenhum momento precisei tirar os sapatos. Vi gente tirando tênis. Talvez haja uma distinção entre tênis e sapato…

Meu destino final seria Bethesda, no estado de Maryland, de onde estou escrevendo agora. Uma cidade há apenas 10 minutos de Washington DC. Tipo cidade dormitório, com apenas 55 mil habitantes.

Peguei um transporte (shuttle) que em 25 minutos me deixou na porta do hotel. US$ 26,00, meio carinho, mas bem mais barato que uma corrida de táxi. Aqui nos EUA os aeroportos costumam ser bem longe das cidades. Imagino que andamos uns 45 km para chegar aqui. Como de praxe por aqui, para tudo se dá gorjeta. O motorista retirou minhas malas do bagageiro e ficou me olhando com aquela cara de “o senhor não está esquecendo nada?”. O cara de fato era muito gente fina. Dei US$ 4,00 pra ele e uma nota de R$ 5,00 como recordação. Ele ficou surpreso e muito feliz com o presente simbólico brasileiro.

Meu próximo post seguramente será de San Francisco na segunda-feira, com as primeiras impressões da LinuxWorld.

Abraços.